Depois de muito tempo volto fazer um resenha de banda, mas pra mim não qualquer banda, esta deve ser uma das bandas que eu mais ouvi, horas e horas, todos os sons deles, digo sem dúvida, e olha que eu ja escutei muita coisa, eles são um dos melhores, deftones, formados em 1988, foram um dos expoentes do marginalizado e mal definido o estilo nu-metal, mas com certeza tendo conseguido transpor os limites de tal definição, o considero mais com uma banda de música experimental, passando por vários tipos de estilos criando um indentidade única, vendendo mais de 7 milhões de discos por todo mundo sua música alcançou milhões de pessoas, justamente pela sua unicidade.
"Quando Carpenter tinha 15 anos de idade, ele foi atropelado por um
carro enquanto andava de skate. Isto fez com que ficasse em uma cadeira
de rodas por vários meses. A partir de então que começou a aprender
guitarra sozinho tocando canções de bandas como Anthrax, Stormtroopers of Death e Metallica.[1] O motorista indenizou Carpenter com um custo o qual ele pôde comprar os equipamentos para sua futura banda,[1][2][3] Porém, o baterista Abe Cunningham comentou em uma entrevista que isto é "um mito de como a nossa banda começou" [4]
Carpenter, Moreno e Cunningham frequentavam a mesma escola. Eles
foram colegas de infância e se tornaram amigos por meio da cena de
skateboard em Sacramento.[1] Quando Moreno encontrou Carpenter tocando guitarra, ele resolveu improvisar em uma jam session
com Cunningham e os três começaram a tocar frequentemente na garagem da
casa de Carpenter em meados de 1988. Depois de tocarem com diversos
baixistas, a banda escalou Justin Jaramillo (que foi reposto por Chi
Cheng) e logo gravaram uma demo de 4 faixas.[1] Dois anos depois da banda ter iniciado tocando em casas de shows, expandiu seu território com suas músicas à San Francisco e Los Angeles onde tocaram com bandas como Korn.[3][5] A banda então impressionou um representante da Maverick Records. Eles logo assinaram contrato com a gravadora após terem mostrado três de suas canções para Freddy DeMann e Guy Oseary.[3][5]
O nome "Deftones" foi criado por Carpenter que gostaria de pegar "algo que soasse bem, porém não enjoativo."[6] Carpenter combinou uma gíria do hip-hop "def", o que era utilizado por artistas que ele escutava como LL Cool J e Public Enemy, com o sufixo "-tones", que era um sufixo de bandas bastante populares nos anos 50 que eram de de seu gosto (como Dick Dale and the Deltones; The Quin-Tones, The Monotones, The Cleftones e The Harptones).
Carpenter disse que o nome é vago com a intensão de levar a refletir a
tendência da banda de não se focar somente em um estilo musical.[6]"
fonte: Wikipedia
Seu primeiro álbum, Adrenaline, lançado em 3 de outubro de 1995, vendendo mais de 1 milhão de cópias pelo mundo, esse é um dos mais pesados do deftones, foi influência e serviu de base para as milhares de bandas de nu-metal que viriam a seguir, um álbum cru, mas ao mesmo muito bem produzido, trazendo em sua maior parte muita agressividade mas muita melodia, e esse balanço entre melodia e peso, o deftones sempre fez com grande primor.
Em 26 de outubro de 1997 eles lançam Around the Fur, seu segundo álbum, com singles como My Own Summer e Be Quiet And Drive, conseguiram um alcance ainda maior, aumentando seus fãs, um álbum poderoso, com faixas que variam perfeitamente entre a sua dita melodia e agressividade, mostrando ja um grande experimentalismo, junto com Adrenaline, seu álbum mais pesado.
Seu terceiro álbum é lançado em 20 de junho de 2000, considerado um dos melhores discos da década de 2000, vemos um belissímo trabalho aqui, com faixas poderosíssimas como Elite, baladas melódicas e introspectivas como Change e hits como Back to School, deftones mostra sua força como um grande banda do cenário alternativo, mas também um grupo com um grande tino comercial, aqui sua experimentação com a parte eletrônica fica mais vísivel que nunca e agrega de forma monstruosa em seu som.
Em meio ao começo do fim do nu-metal, em 20 de maio de 2003, eles lançam Deftones, seu quarto álbum, mostrando sua linha de experimentalismo no meio de músicas pesadissímas como Hexagram, deftones volta a marcar seu nome com este álbum mostrando que eles eram muito álem do estilo que se acabava.
4 de outubro de 2005 eles lançam B-Sides e Rarities com vários covers e alguns acusticos de suas músicas.
Em 31 de outubro de 2006 eles lançam Saturday Night Wrist vendendo 250.000 cópias em uma época em o cd estava declinando, deftones mostra aqui um álbum mais experimental e melódico e menos pesado que seus anteriores, mas ainda sim eles trabalham todo essa melodia de forma equilibrada nunca parecendo uma música pop ou apenas uma balada qualquer, mas grandes musicas introspectivas e ambientalemente tristes.
Em 2008 no meio da produção do que viria a ser seu sexto álbum Eros, Chi Cheng o baixista da banda sofre um acidente e entra em coma fazendo com que o album fosse paralisado.
No ano de 2010 no dia 4 de maio, eles lançam seu sexto álbum Diamond Eyes, com uma guitarra pesadissima e músicas que lembravam o ínicio de sua carreira, deftones retorna a suas origens e traz um álbum mais seco e menos experimental que os últimos três, lembrando mais sua época de Adrenaline e Around the Fur, mas como sempre eles não erram a mão, o álbum a cada nova audição vai se tornando melhor, mostrando que mesmo voltando ao passado o deftones trazia muita qualidade, sem se tornar uma repetição de si mesmo.
No final de 2012 eles lançam seu sétimo álbum Koi No Yokan, álbum pesadíssimo, mostrando um lado mais rock n´roll, o deftones retorna mostrando um som agressivo, envolvente, experimental, novo e ainda sim com sua marca, com músicas épicas e grande inovação.
Não sabemos quanto tempo eles ainda irão tocar juntos, mas enquanto eles tiverem fazendo suas obras todas as pessoas que gostam de música só tem a ganhar, onde quebraram o rótulo ao qual eram presos e se tornaram um dos grandes expoentes da mpusica alternativa em geral, os sempre recomendados deftones.
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