"Anjo (do latim angelus e do grego ággelos (ἄγγελος), mensageiro), segundo a tradição judaico-cristã,
a mais divulgada no ocidente, conforme relatos bíblicos, são criaturas
espirituais, conservos de Deus como os homens (Apocalipse 19:10), que
servem como ajudantes ou mensageiros de Deus. Os Anjos também podem ser considerados escravos de Deus no que tange ao sentido lato da palavra escravo, isto é, o que vive em absoluta sujeição a outrem [1].
Também podem igualmente ser considerados escravos porque não recebem
nenhuma remuneração por seu trabalho e estão a mercê da vontade Divina,
podendo Deus dispor, a Seu critério, do Anjo - sem que ele possa exercer
qualquer direito e objeção pessoal ou legal.
Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude.
Os relatos bíblicos e a hagiografia cristã contam que os anjos muitas vezes foram autores de fenômenos miraculosos, e a crença corrente nesta tradição é que uma de suas missões é ajudar a humanidade em seu processo de aproximação a Deus.
Os anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições
religiosas do passado e do presente e o nome de "anjo" é dado amiúde
indistintamente a todas as classes de seres celestes. Os muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas,
todos aceitam como fato sua existência, dando-lhes variados nomes, mas
às vezes são descritos como tendo características e funções bem
diferentes daquelas apontadas pela tradição judaico-cristã, esta mesma
apresentando contradições e inconsistências de acordo com os vários
autores que se ocuparam deste tema. O Espiritismo
faz uma descrição em muito semelhante à judaico-cristã, considerando-os
seres perfeitos que atuam como mensageiros dos planos superiores, sem,
no entanto, tentar atribuir forma ou aparência a tais seres: seria
apenas uma visão de suas formas morais. A diferença da visão espírita se
faz apenas pelo raciocínio de que Deus, sendo soberanamente justo e bom
(atributos que seguem-lhe a perfeição, ou seja, Deus não precisa
evoluir, já é e sempre foi perfeito e imutável), não os teria criado
perfeitos, pois isso seria creditar a Deus a capacidade de ser injusto,
face à necessidade que os homens enfrentam de experimentação sucessiva
para aperfeiçoarem-se. O Espiritismo apresenta a visão de que tais seres
angélicos, independente de suas hierarquias celestiais, estão nesse
ponto evolutivo por mérito próprio, são espíritos santificados e livres
da interferência da matéria pelas próprias escolhas que fizeram no
sentido evolutivo e de renúncia de si mesmos ao longo do tempo, sendo
facultado também aos homens atuais - ainda muito materializados -
atingirem, através de seus esforços morais e intelectuais nas múltiplas
reencarnações, tais pontos de perfeição. (O Céu e o Inferno, Allan
Kardec, 1865). Dentro do Cristianismo Esotérico e da Cabala, são chamados de anjos aos espíritos num grau de evolução imediatamente superior ao do homem e imediatamente inferior ao dos arcanjos. Para os muçulmanos alguns anjos são bons, outros maus, e outras classes possuem traços ambíguos. No Hinduísmo e no Budismo
são descritos como seres autoluminosos, donos de vários poderes, sendo
que alguns são dotados de corpos densos e capazes de comer e beber. Já
os teosofistas
afirmam que existem inumeráveis classes de anjos, com variadas funções,
aspectos e atributos, desde diminutas criaturas microscópicas até
colossos de dimensões planetárias, responsáveis pela manutenção de uma
infinidade de processos naturais. Além disso a cultura popular em vários
países do mundo deu origem a um copioso folclore sobre os anjos, que muitas vezes se afasta bastante da descrição mantida pelos credos institucionalizados dessas regiões."
Fonte: Wikipedia
Setenta imagens de uma das figuras mais cultuadas nas grandes religiões, diversos artistas, estilos e interpretações desses seres míticos.
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