quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

M Ú S I C A - UNDEROATH


Falo neste post sobre uma grande banda de metalcore/post-hardcore, inovadora e revolucionária no seu estilo de som, que influenciou muitas bandas neste início de século, Underoath, formada originalmente em 30 de novembro de 1997 por Dallas Taylor, com uma ideologia cristã, em 1999 eles lançaram seu primeiro cd Act of Depression com uma sonoridade completamente diferente do som de hoje, podemos classificar esse som como um metalcore/dethcore, com muito peso, mpusicas nem um pouco comerciais, seu extravassa peso nessa época, mas também mostrava uma característica deles que por mais que eles tenham mudado seu estilo, ainda já se mostrava presente, a imprevisibilidade, com músicas que começavam de uma forma e acabavam de outro jeito, em 2000 lançaram outro álbum Cries of the Past, outro com mesma pegada do Act of Depression, com sons longos pesados ligados ao death/black metal e hardcore, bastante sombrio mas como seu antecessor muito bom, mostrando a inovação e criando as bases que o metalcore utiliziria aos montes, mas em 2002 eles lançam The Changing of Times álbum que já começa a mostrar uma pegada diferente no som deles, começando a ficar com um som muito mais metalcore, mas sem as levadas do death, seu som começou a ficar mais limpo, lançando sua primeira música e clipe de trabalho neste cd, porém quando eles estavam em turnê da Warped Tour eles acabaram por tirar da banda o vocalista Dallas Taylor, em 2003 aparecendo com vocal Spencer Chamberlein.

Depois disto começaram a trabalhar em um de seus álbuns de maior sucesso They're Only Chasing Safety de 2004, este álbum mudou completamente a sonoridade do Underoath, muitos críticos podem dizer que eles se venderam, mas acho que eles apenas mudaram sua direção musical, pois seu som continuava ainda com suas características principais, a imprevisibilidade e a busca por uma qualidade e aprimoramento musical, mas não se pode negar que essas mudança os deixaram bem mais comercial, com músicas agora tocando em rádios o underoath saiu do underground para as grandes paradas, principalmente nos EUA, vendendo mais de 500.00 cópias, mas é um álbum muito bom, com bem mais melodia e agora saindo completamente do metal, eles exploram o post-hardcore muito mais a fundo. Porém é em 2006 quando eles lançam Define the Great Line álbum agora que definiria seu estilo de som até os dia atuais, eu diria que este álbum deles é a sua obra-prima, por mais que os primeiros fossem mais ligados ao metal, esse daqui eu o considero o mais agressivo de todos, pois um que de caótico, com melodia e peso, em uma junção completamente perfeita, eles trouxeram um novo tipo de som, que depois passou a ser copiado por váris bandas, as músicas são completamente irregulares, mudando a todo momento seguindo um padrão/sem padrão, mas que mesmo assim soam completamente corretos, e este álbum mostrava que todo mundo pensava que eles venderiam seu som, mas pelo contrário era como se eles quisessem mostrar que seu som, não era um som vendido e sim o que eles queriam tocar, depois deste surpreendente álbum, eles lançam Lost in the Sound of Separation em 2008, músicas muito boas, seguindo agora o mesmo estilo que os consagrou em 2006, mas agora com mais eso, e mpusicas mais lentas, mas a imprevisibilidade sempre presente e em 2010 eles lançam Ø (Disambiguation) agora sem o seu baterista/vocalista Aaron Gillespie, que fazia as martes mais melódicas das músicas, eles então lançam um álbum mais seco, bem trabalhado, mas sem a parte melódica, acho que perderam um pouco do diferente que eles tinham, mas o álbum não deixa de ser nem um pouco bom, sua qualidade é sensacional, extremamente agressivo, mas o que eu acredito que mais se perdeu neste cd não foi nem os vocais, mas as guitarras perderam aquela diferença uma da outra, soando muito iguais, durante a maior parte das músicas, nem parecendo algumas horas que existe duas guitarras, isso foi o que eu menos gostei, mas ainda sim um grande álbum.
Underoath hoje em dia sem todos os membros da formação original, continuam sua grande qualidade musical, quase como se não fosse uma banda, mas um projeto musical, na busca de aprimoramento técnico em suas musicalidade, explorando os limites de sua própria capacidade.

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