quarta-feira, 9 de setembro de 2015

V Í D E O - E a se as cantadas de rua fossem para empoderar as mulheres?



Uma atrocidade cometida a todas as mulheres todos os dias, que provoca medo e as constrange, impedindo de que possam ir a vários lugares, situações que ocorrem diariamente com nossas mães, irmas, amigas, primas, avós e por qualquer mulher na vida.

V Í D EO - Robo andando igual a um ser humano



Impressionante o que a tecnologia consegue fazer, muito bons os movimentos do robô.

V Í D E O - O que fazer com as garrafas de pinga



Vídeo bastante educativo do que fazer com as garrafas de pingas quando precisar se livrar delas.

V Í D E O - Poema sobre a sociedade brasileira



Poeta Rafael Carnevalli falando sobre a realidade opressora brasileira, sensacional.

https://www.facebook.com/slamresistencia

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

R E S I S T A - SUPREMACIA BRANCA, ESTADO E CAPITAL: Tripé de sustentação da opressão social latino-americana


SUPREMACIA BRANCA, ESTADO E CAPITAL: Tripé de sustentação da opressão social latino-americana 

Vivemos em nosso país e em nosso continente, um momento extremamente brutal e violentamente injusto. A miséria se alarga inundando enormes contingentes de nossas populações, enquanto o desenvolvimento e o progresso “globalizado” e neoliberal seguem beneficiando apenas as mesmas elites que conhecemos e aprendemos há 500 anos – e diariamente – a odiar. A cada instante que passa, fica mais clara para todos, a impossibilidade do atual ordenamento social em garantir condições dignas de existência para a imensa maioria da população brasileira e latino-americana. Diante desta realidade, cabe a nós anarquistas, fazer frente aos desafios que nosso tempo nos impõe.

Cabe a nós, realizar a urgentíssima tarefa de devolver o anarquismo – enquanto ferramenta de libertação e não enquanto dogma filosófico ou comportamental – ao nosso povo em luta. Sim, a luta está ocorrendo, está diante de todo que a vivencia ou é sensível o bastante para enxergá-la, chega mesmo a ser palpável no cotidiano do nosso povo, nas filas de atendimento dos hospitais públicos de todo país, na astúcia e perseverança dos milhões de trabalhadores informais, nas ocupações coletivas e espontâneas de terra, guiadas pela necessidade, e até mesmo, e infelizmente, na curta vida do crime na qual muitos dos nossos se atiram por desespero e/ou ilusão; curta vida que quase sempre termina debaixo de uma saco preto ou detrás das grades da masmorra do inimigo opressor.

O grosso do nosso povo luta, mas luta da forma que sabe, da forma que conhece, luta desorganizado e individualmente, luta muitas vezes contra seu irmão e contra si mesmo sem saber, luta pelo inimigo. O anarquismo historicamente sempre serviu aos povos mais oprimidos como principio e método de luta e organização, e sempre foi eficaz onde se fazia entender pelo povo, onde pertencia ao povo e a mais ninguém, onde tinha sua cor e sua cara, onde sentia sua dor e seu sofrimento, aí o anarquismo brotou, floresceu e deu frutos, mesmo tendo sido brutalmente decepado, incinerado, dizimado, ainda faz sentir o seu aroma, e faz suas sementes renascerem. 

R E S I S T A - Manifesto em Solidariedade e Apoio às Resistências e Retomadas Guarani Kaiowá Nhandeva e Terena

 


Manifesto em Solidariedade e Apoio às Resistências e Retomadas Guarani Kaiowá Nhandeva e Terena na Região Centro-Oeste e Indígenas em todo o Brasil

Em repúdio à violência assassina do latifúndio em cumplicidade com o estado brasileiro

Pelo Direito de Autodeterminação, Autodemarcação e Retomadas das Terras Indígenas

A situação é de extrema tensão e violências no estado do Mato Grosso do Sul contra o povo Guarani Kaiowá e vem se agravando com a propaganda do ódio racial anti-indígena e os ataques de jagunços e milícias armados a mando de organizações criminosas de ruralistas, especificamente na Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, já homologada pelo Decreto Presidencial de 28/03/2005. Mas, a homologação está, desde então, suspensa, por decisão em favor do latifúndio do Superior Tribunal Federal.

SIMIÃO FERNANDES VILHALVA GUARANI KAIOWÁ, PRESENTE!
No sábado à tarde do dia 29 de agosto de 2015, latifundiários e políticos ruralistas locais reunidos, em seu sindicato, decidiram pelo uso da violência e do terror contra os indígenas para expulsá los de seu território ancestral, retomado. E assassinaram, com três tiros, Simião Fernandes Vilhalva, liderança Guarani Kaiowá de apenas 24 anos, tendo feito outros feridos, inclusive crianças.
Na última quinta, 03 de setembro, a Tekoha Guyra Kamby’i também foi atacada por milícias organizadas por latifundiários, e as ameaças contra diversas comunidades indígenas continua. Dois dias depois, no dia 5, um indígena ainda não identificado, de 54 anos, foi encontrado morto a tiros no banheiro de sua casa na Aldeia Taquari, no município de Coronel Sapucaia. Todas estes acontecimentos aqui citados ocorreram na região indígena de Kurussu Ambá, no Mato Grosso do Sul.

Que pássaro é esse?